Sig Intervenções – projeto Acolhe UFSC
Em dezembro de 2021, deu-se início à participação do Sig Intervenções Psicanalíticas de Porto Alegre no projeto Acolhe UFSC, a partir da oferta de grupos de escuta para estudantes da pós-graduação da UFSC.
O trabalho foi delineado para três grupos de escuta, sendo cada um coordenado por uma dupla do Sig Intervenções. Os coordenadores dos grupos foram: Ágata Barbi, Bruna Paranhos, Giselda Endres, Gustavo Sada, Juliana de Azevedo Medeiros e Maria Izabel Freitas. O trabalho foi supervisionado por Bárbara de Souza Conte, Eurema Gallo de Moraes e Marilena Deschamps Silveira, psicanalistas e coordenadoras do Sig Intervenções Psicanalíticas.
Um dos desdobramentos desta intervenção psicanalítica foi a publicação do artigo “Ouvidos moucos: do desmentido à morte. O silenciamento que faz repetir a violência e a impossibilidade do luto”, escrito por Ágata Barbi, Bruna Paranhos, Juliana Medeiros e Maria Izabel Freitas, no livro “Acolhe UFSC: atenção psicossocial para a comunidade universitária em tempos de covid-19”, que foi lançado em 2024.
Para ler o artigo acesse/clique: www.editorafi.org/ebook/b75-acolhe-ufsc
Sobre o livro:
“O mês de março de 2020 representou um abalo para nossas experiências existenciais e acadêmicas, com a marca do início da pandemia da Covid-19 no Brasil. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) buscou dar suporte para esta situação inusitada através da produção de dados científicos, da manutenção de relações democráticas, pautada em protocolos de segurança sanitária. Instituiu várias comissões para gerenciar a crise advinda dessa situação, entre elas, a Comissão Permanente de Monitoramento da Saúde Psicológica Universitária, que se autodenominou Acolhe UFSC. Entre suas ações foi desenvolvido o projeto de apoio psicológico, com o objetivo de ofertar acolhimento psicossocial online para aqueles que precisaram de suporte para lidar com o sofrimento psíquico em função dos impactos da pandemia e do distanciamento social (estudantes, docentes, técnicos). Este livro discute esta experiência do ponto de vista dos seus gestores e psicólogos(as) voluntários(as), refletindo sobre o contexto do aumento do sofrimento, as estratégias de acolhimento psicossocial, as lições aprendidas no contexto pandêmico e seus desdobramentos para o futuro das pessoas e da universidade pós-pandemia.”