Coletivo Testemunho e Ação

Histórico

Desde o projeto Clínicas do Testemunho executado na Sigmund Freud Associação Psicanalítica de 2013/2015 e em seu segundo edital (2016/2017) na APPOA/ Associação psicanalítica de Porto Alegre tivemos a experiência como psicanalistas, de um trabalho de escuta de grupo e individual, assim como de Audiências e Conversas Públicas, oficinas e capacitações para profissionais de várias áreas. Experiências que enriqueceram e ampliaram as possibilidades de intervenções da psicanálise. Escutamos pessoas que testemunharam suas dores, sofrimentos, lutas, perdas, e o silêncio do até então não falado e que buscaram novamente seu lugar de sujeito de suas histórias, com ideais, memórias e projetos.

Em 2017, finalizado o Clínicas do Testemunho e estando em curso uma política de Estado que extinguiu o direito de reparação psíquica, houve o esvaziamento da Comissão de Anistia em relação a atribuição de executar uma justiça de transição (da ditadura à democracia), que então deslocada do Ministério da Justiça para o Ministério da Mulher e Direitos Humanos “perdeu” suas funções.

Em 2018, um grupo de pessoas que faziam parte do Clínicas do Testemunho propôs criar um espaço de pertencimento que continuasse a dar voz e fala à suas histórias e projetos. O desafio foi aceito e constituiu-se o Coletivo Testemunho e Ação: verdade, memória e justiça. Partindo da ideia de que todos somos afetados pela violência de Estado o grupo tem como ação a reflexão e testemunho das várias formas de violência, e vem propondo atividades que recuperem a memória dos fatos bem como a história do país, através de ações, práticas, projetos e encontros públicos. O Coletivo está vinculado ao SIG Intervenções Psicanalíticas.

Enquanto implicado com as questões do seu tempo, o Coletivo se propõe a testemunhar o testemunho das histórias de vida das pessoas que viveram o regime da ditadura civil-militar brasileira de 64 a 85 e dos brasileiros que sofrem com perdas, lutos não elaborados, desigualdade social, vulnerabilidade, racismo, extermínio das populações indígenas, ou seja, as mais distintas e perversas faces da violência do Estado atual. Realiza atividades dirigidas a comunidade em geral, compondo através da arte, da poesia, de filmes, e registros como o de cartas – projeto que está sendo desenvolvido em função da pandemia- as mais diversas formas de construção destas narrativas.

Tratamos de manter a condição de testemunhar, refazer a história do vivido, memorializar, reparar, construir ações potentes, transformadoras e éticas como possibilidades simbólicas de viver o real que nos toca e viabilizar projetos coletivos emancipatórios.

Desde o projeto Clínicas do Testemunho executado na Sigmund Freud Associação Psicanalítica de 2013/2015 e em seu segundo edital (2016/2017) na APPOA/ Associação psicanalítica de Porto Alegre tivemos a experiência como psicanalistas, de um trabalho de escuta de grupo e individual, assim como de Audiências e Conversas Públicas, oficinas e capacitações para profissionais de várias áreas. Experiências que enriqueceram e ampliaram as possibilidades de intervenções da psicanálise. Escutamos pessoas que testemunharam suas dores, sofrimentos, lutas, perdas, e o silêncio do até então não falado e que buscaram novamente seu lugar de sujeito de suas histórias, com ideais, memórias e projetos.

Em 2017, finalizado o Clínicas do Testemunho e estando em curso uma política de Estado que extinguiu o direito de reparação psíquica, houve o esvaziamento da Comissão de Anistia em relação a atribuição de executar uma justiça de transição (da ditadura à democracia), que então deslocada do Ministério da Justiça para o Ministério da Mulher e Direitos Humanos “perdeu” suas funções.

Em 2018, um grupo de pessoas que faziam parte do Clínicas do Testemunho propôs criar um espaço de pertencimento que continuasse a dar voz e fala à suas histórias e projetos. O desafio foi aceito e constituiu-se o Coletivo Testemunho e Ação: verdade, memória e justiça. Partindo da ideia de que todos somos afetados pela violência de Estado o grupo tem como ação a reflexão e testemunho das várias formas de violência, e vem propondo atividades que recuperem a memória dos fatos bem como a história do país, através de ações, práticas, projetos e encontros públicos. O Coletivo está vinculado ao SIG Intervenções Psicanalíticas.

Enquanto implicado com as questões do seu tempo, o Coletivo se propõe a testemunhar o testemunho das histórias de vida das pessoas que viveram o regime da ditadura civil-militar brasileira de 64 a 85 e dos brasileiros que sofrem com perdas, lutos não elaborados, desigualdade social, vulnerabilidade, racismo, extermínio das populações indígenas, ou seja, as mais distintas e perversas faces da violência do Estado atual. Realiza atividades dirigidas a comunidade em geral, compondo através da arte, da poesia, de filmes, e registros como o de cartas – projeto que está sendo desenvolvido em função da pandemia- as mais diversas formas de construção destas narrativas.

Tratamos de manter a condição de testemunhar, refazer a história do vivido, memorializar, reparar, construir ações potentes, transformadoras e éticas como possibilidades simbólicas de viver o real que nos toca e viabilizar projetos coletivos emancipatórios.

Participantes

O Coletivo é aberto aos interessados e composto por:

Alexandre Pandolfo

Bárbara de Souza Conte

Elaine Rosner Silveira

Eurema Gallo de Moraes

Helena Dória L. Oliveira

Liana Dolci

Maira Brum Rieck

Maria Luiza Castilhos Cruz

Marta Haas

Manuela Matos

Miriam Burguer

Marilena Deschamps da Silveira

Nilce Azevedo Cardoso

Pedro Isaias Lucas

Sergio Fiker

2023
Registros

Debates

Debate: “À margem da espera: escuta e transmissão de testemunhos de violência” com Karine Szuchman e Cláudia Caimi. Setembro de 2018;

Debate: “A Peste, a Crise e a Revolta”, com Alexei Indursky. Junho de 2020;

Debate: “Nós Brasileirxs”, cartas/testemunho produzidas pelo Coletivo. Julho de 2020.

Debate: Cativeiro Sem Fim, com Eduardo Reina, autor do livro. Agosto de 2020.

Debate: Documentário: Os fantasmas do terceiro reich, com Claudia Sobral. Outubro de 2020.

Sig Interlocuções

O discurso religioso e fenômenos de massa

Participação Especial: Oneide Bobsin
Professor titular da Escola Superior de Teologia (Faculdades EST) em Ciências da Religião. Coordenador do Núcleo de Estudo e Pesquisa do Protestantismo – NEPP e editor de Protestantismo em Revista. Tem realizado pesquisa e estudos na interface das diversas manifestações do Protestantismo com outros fenômenos religiosos brasileiros e globais.

Foram realizado 4 encontros, nas quartas-feiras de novembro de 2020.

Veja as gravações dos encontros

Os fantasmas do terceiro reich
Precisamos falar sobre volta às aulas
Cativeiro sem fim
Nós brasileirxs
Histórias em vozes dissonantes
Histórias em vozes dissonantes
Sarau Poetas da dura noite
Sarau Pestas da dura noite

Trabalhos do grupo ou realizados por integrantes do grupo

Livros
Os arquivos de Vó Alda
Os arquivos de vó Alda
Exclusão e inscrição psíquica
Exclusao e inscricao psiquica
Artigos e trabalhos

Incerteza: vida ou morte?

Incerteza: vida ou morte?
2020 – FEPAL

Bárbara de Souza Conte

A proposta deste trabalho é discutir ideias que balizem a realidade que estamos vivendo hoje no Brasil. As palavras que inspiram este cenário são desigualdade e incerteza. A escolha do título se dá a partir da Bienal de arte, com o título Incerteza Viva. O tema eram os indígenas e seus ritos e a preocupação em sua sobrevivência. O ano foi 2016.

Baixe aqui: Incerteza vida ou morte (2020)

A palavra possível: intervenções como resistência à desumanização

A palavra possível: intervenções como resistência à desumanização
2020

Gabriel Teitelbaum
Pedro Pouzada Mandelli

Baixe aqui: A palavra possivel (2020)

Fascismo eterno e a repetição do novo

Fascismo eterno e a repetição do novo

Juliana de Azevedo Medeiros

Baixe aqui: Fascismo eterno e a repetição do novo

A Psicanálise além do consultório: o infamiliar entre nós?

A Psicanálise além do consultório: o infamiliar entre nós?
2019

Debora Gheres
Giselda da Silveira Endres

Baixe aqui: A Psicanalise alem do consultorio (2019)

A psicanálise e a violência de estado ontem e hoje

A psicanálise e a violência de estado ontem e hoje
2019

Ágata de Mesquita Barbi
Giordanna Conte Indursky

Baixe aqui: A psicanálise e a violência de estado ontem e hoje (2019)

A escuta psicanalítica como dispositivo em um grupo de educadores

A escuta psicanalítica como dispositivo em um grupo de educadores
2019

Ágata Barbi
Bárbara de Souza Conte
Bruna Fernandes
Eurema Gallo de Moraes
Fernanda Zin
Giordanna Conte Indursky

Resumo: O trabalho abordará a intervenção psicanalítica em uma escola municipal na cidade de Porto Alegre, a partir do dispositivo de escuta em grupo.

Baixe aqui: A escuta psicanalítica como dispositivo em um grupo de educadores (2019)

Autismos e interfaces da rede

Autismos e interfaces da rede
2017 – APPOA

Bárbara de Souza Conte, Bruna Ferreira Fernandes, Carlos Augusto Piccinini, Fernanda Dornelles Hoff, Fabiana Alves, Pereira, Isabel Doval, Nathalia Hammerschmitt

Temática
Exclusão e inclusão num grupo de profissionais que trabalha com educação de crianças e adolescentes com dificuldades graves

Baixe aqui: Autismos e interfaces da rede

Os Arquivos da Vó Alda como dispositivo de elaboração do luto e da desconstrução da melancolia social

Os Arquivos da Vó Alda como dispositivo de elaboração do luto e da desconstrução da melancolia social
2017 – APPOA

Bárbara de Souza Conte
Lísia da Luz Refosco

Baixe aqui: Os Arquivos da Vó Alda como dispositivo de elaboração do luto

Grupo de Escuta com professores: dispositivos e resultados da intervenção grupal

Grupo de Escuta com professores: dispositivos e resultados da intervenção grupal
2017 – FLAPPSIP

Bárbara de Souza Conte
Bruna Ferreira Fernandes
Carlos Augusto Piccinini
Fernanda Dornelles Hoff
Fabiana Alves Pereira
Isabel Doval
Nathalia Hammerschmitt

 

Baixe aqui: Grupo de Escuta com professores (2017) FLAPPSIP