Brincando na internet: notas sobre o modo borderline de viver
Por Lia Pitliuk.
Este artigo apresenta a história do entrejogo de uma relação analítica e de uma relação amorosa pela internet, através do qual uma analisante, até então mergulhada em violentas vivências persecutórias e melancólicas, pôde recuperar sua capacidade brincante e, por essa via, realizar uma verdadeira (re)construção subjetiva e relacional.
Busca-se, particularmente, pesquisar as condições ambientais – comuns ao setting analítico e à relação mediada por computador – que permitiram e sustentaram este percurso, tão característico do “modo borderline de ser e de viver” (Nahman Armony).